Santo Domingo, Zona Colonial – República Dominicana

PARTE 02

Por Tássia Corina

Continuando a visita por Santo Domingo, voltamos à Zona Colonial para conhecer mas de perto a história da cidade. Nas margens do rio Ozama, em 1496,1498 os primeiros moradores desta cidade começaram a ocupar a região. Nessa parte da cidade é onde foram construídos os primeiros prédios do Novo Mundo: a primeira igreja (Catedral Primada de América), o primeiro hospital (Ruinas de San Nicolás de Bari), a primeira universidade e o primeiro monastério (Ruinas del Monastério de San Francisco).

O primeiro ponto que visitamos foi a Catedral Primada de América que foi a primeira igreja da América. Nela são comemoradas as festas nacionais religiosas do país. A entrada para visitação é gratuita e a igreja é muito bonita por dentro.

Passando pela Calle las Damas, a primeira rua da cidade, vimos muitos prédios da administração regional. A rua se chama assim, por causa de María de Toledo, a esposa do governador Diego Colombo (filho de Cristóvão Colombo), que seguia pela rua, todos os domingos, em direção à igreja, na companhia de diversas damas da nobreza. Hoje é uma das mais bonitas e preservadas ruas da capital. Nela, vários carros antigos servem de cenário para belas fotos.

Nessa mesma rua, há o Panteon Nacionale que recomendo a visita. É como se fosse um mausoléu com túmulos dos heróis nacionais e grandes personalidades. Foi construído entre 1714 e 1745, e era originalmente uma igreja Jesuíta (Iglesia de los padres). Em 1956, o ditador Rafael Trujillo transformou o espaço em um ponto de homenagens aos heróis do país. No entanto Trujillo não está enterrado lá. Está aberto diariamente de 09h às 16:30h e a entrada é franca.

Logo depois, passamos pelo Museu Casas Reales, onde se vê belas esculturas de ferro na porta e é possível conhecer um pouco mais da ocupação espanhola no local. Fomos também visitar a Alcazár de Colón, casa onde morou a família Colombo por mais de três gerações. Hoje o monumento foi transformado em museu e coloca em exposição objetos pessoais da família. O museu fica aberto de terça a domingo, de 9:00h às 17h. O ingresso custa 20RD$ (R$1,00 aproximadamente). A chuva, pior inimiga do turista, resolveu apertar logo nessa hora o que deixou as fotos bem descontraídas.

Museu Casas Reales

Alcazár de Colón

Depois de tanta história, vale a pena deixar-se perder pelo centro da cidade, visitar as lojinhas, observar as construções. Famosos pelos charutos, é possível ver a confecção e comprá-los em lojinhas espalhadas pela zona colonial.

Algumas lojas servem a bebida típica da região: “Mama Juana” feito de rum, vinho tinto, mel e outras especiarias como canela e ervas diversas. A bebida é bem doce e dizem ser afrodisíaca. Outra coisa típica do país é a pedra azul turquesa chamada: Larimar. Dizem que só pode ser encontrada na República Dominicana. Não existe em nenhum outro lugar do mundo.

Uma coisa curiosa é observar os meios de transporte locais. Desde os carros, até os ônibus, motos e até as charretes. Os ônibus têm aquele estilo americanizado, que vemos nos filmes. Os carros divergem entre os antigos, os gastos e os novos e modernos, reforçando a disparidade econômica da região.

A riqueza cultural do país é muito grande e vale a pena visitar e observar, sentir, experimentar todas as diferenças. Essa viagem foi uma delícia e deixou um gostinho de quero mais! Ficou a vontade de conhecer melhor a República Dominicana, suas cidades e vilarejos, as praias lindíssimas e a diversidade e riqueza de costumes.

E você, já foi à Santo Domingo? O que você achou mais legal nesse relato?

Não perca a primeira parte dessa viagem, que contamos nesse post. 

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